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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Oração a Deus


Oh Deus, se tu colocar a tua força dentro de mim, eu estarei forte como uma rocha, não terá contra mim os espíritos malignos força para me vencer. Depressão, angústia, dor, solidão, o vazio da alma que nos leva ao alcoolismo, nos leva as drogas e das drogas nos leva aos roubos, assassinatos, que nos leva á prisões, que nos leva a prisões e até a morte, mas o pior meu Deus não é a morte do corpo, o pior é o sofrimento da alma que permanece eterna. Me dá força meu Deus, me faça pensar como tu pensa, me faça olhar como tu olha, me faça amar como tu ama. Me faça sentir como tu, oh Deus! Para que eu possa que eu possa ter vida.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Cilada

Quando a cilada vem do inimigo você sente raiva, mas quando a cilada vem daquele que caminha com você, você sente a terra se abrir em um abismo sem fim, você cai, vem a depressão, tristeza, angústia, dor, sofrimento, magoa, desejo de vingança, mas uma mão forte te segura e te tira do abismo, te coloca em terra firme e faz olhar nos olhos daquele que armou a cilada com você e com a força daquele que te tirou do abismo você vai dizer: Eu te perdoo! E aquele que arma não vai entender nada porquê essa força vem de Deus.


Autor: José Carlos de Souza

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Palavras

Palavras são como tatuagem que marcam sua alma com boas ou más lembranças. Palavras já fizeram guerras, palavras já destruíram corações, palavras já levantaram caídos, destruiu feridos, até Jesus usou palavras para curar corações feridos.

Autor: José Carlos de Souza

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Alma

Quando andava por caminhos tristes era abusada e maltratada, sonhava em ter alguém que me amasse.
Deus viu duas almas tristes feridas e disse vou unir aquelas duas almas para que se torne uma só. Mas, os dias, os meses, anos foram passando. Minha alma gritava, não com palavras, mas com desejo de me unir a sua alma, mas você não me ouvia, minh'alma gritava: Não tenho só defeitos, vê em mim algo de bom, minha alma não precisa de outra alma para se satisfazer, mas você respondia, não com palavras e sim com desprezo: "meu corpo não precisa do seu corpo, meu olhar não precisa do seu olhar, minhas melhores palavras não são para você, minha amizade não é sua." Minha alma chorou, ficou triste e vazia, caminhou no plano de Deus, mas minha minh'alma não morreu, pois a alma é imortal.

Autor: José Carlos de Souza

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Amor

Pode alguém falar para alguém que não quer ouvir?
Pode alguém amar alguém que não quer ser amada por você?
Pode alguém sentir sua dor, se esse alguém não senti sua dor?
Pode alguém pegar na sua mão e caminhar o mesmo caminho contigo se esse alguém caminha um caminho que não é o seu?
Pode alguém olhar nos seus olhos e dizer palavras vazias dizendo que te ama se você olha nos mesmos olhos e senti o desprezo. Tudo isso que você procura não esta em pessoas esta em Deus.


Autor: José Carlos de Souza

domingo, 26 de maio de 2013

Grandes esperanças

Olá gente! Passei muito tempo sem postar por problemas pessoais, mas estou de volta e prometo que vou postar pelo menos uma resenha por semana.
O livro que vou falar essa semana é Grandes esperanças do Charles Dickens, lembrando que eu nunca havia lido nada dele e simplesmente me apaixonei pela forma como é narrada a estória e como os fatos se desenrolam ao longo da narrativa.
Grandes esperanças trata-se da redenção moral do personagem principal.
Pip,é um órfão criado rigidamente por sua irmã, mas que encontra amor e afeto em Joe, marido da mesma. Criado em um lar humilde, ele recebe uma fortuna inesperada que o faz rejeitar a família e os amigos por sentir vergonha de sua origem.
No começo conhecemos o infortúnio de Pip, o narrador que vive aterrorizado pela irmã mais velha que, após a morte dos pais, o criou “com a mão de ferro”, bordão para a maneira rígida e por vezes violenta com que trata o filho de criação e também o marido, o ferreiro Joe Gargery. Sua vida começa a mudar com o inesperado convite para que passe a visitar Miss Havisham, uma mulher rica da aldeia, e seja companhia de sua filha adotiva, Estella. Pip imediatamente tem uma queda pela garota, sentimento que se transformará em amor durante a vida adulta e o conduzirá à imoralidade.
A vida de Pip sofre uma reviravolta ainda maior quando, já se preparando para o ofício de ferreiro, recebe a visita de um advogado, que anuncia que o jovem é herdeiro de uma fortuna. Após abandonar a família para viver em Londres, Pip passa a desprezar a sua vida anterior, tentando tornar-se digno de se casar com Estella, que, no entanto, não se interessa por seus sentimentos.
Livro que me prendeu do início ao fim, com personagens fantásticos e muito bem construídos. Pude me identificar principalmente com o protagonista por me deparar com dúvidas e conflitos éticos e morais que o personagem se vê ao longo de toda a narrativa. O mais interessante da escrita de Dickens seria exatamente deixar o leitor tirar suas próprias conclusões sobre as decisões de Pip.Ele seria apenas um jovem deslumbrado buscando ascensão social ou apenas uma pessoa sem caráter que faz de tudo pra conseguir o que quer sem se importar com os sentimentos das pessoas que gostam dele de verdade?


Essa é a minha versão do li

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012





As meninas 
Lygia Fagundes Telles


Li por causa do vestibular que pedia literatura contemporânea, e o que seria uma leitura obrigatória se tornou algo prazeroso e divertido. Li somente este livro da autora, mais pretendo ler " Ciranda de pedra" pois ouvi ótimas críticas á respeito.

O livro é confuso. Muito. Mas porque a cabeça das personagens É confusa! A autora faz a descrição de suas mentes, mais até do que da época em que vivem, de uma forma muito boa. 
No começo achei que mergulhar na cabeça de Ana Clara, a viciada, era o mais desconfortável para mim, várias indagações dela eram semelhantes às minhas, mas mais para o fim me vi mais em Lorena, a filosófica, a filha de família rica e problemática, lutando para se manter sã dentro de sua “bolha de cristal”...
“Ana Clara fazendo amor. Lião fazendo comício. Mãezinha fazendo análise. As freirinhas fazendo doce (...). Faço filosofia. Ser ou estar. Não, não é ser ou não ser, essa já existe, não confundir com a minha que acabei de inventar agora. Originalíssima. Se eu sou, não estou porque para que eu seja é preciso que eu não esteja. Mas não esteja onde? Muito boa a pergunta, não esteja onde. Fora de mim, é lógico. Para que eu seja assim inteira (essencial e essência) é preciso que não esteja em outro lugar senão em mim. (...). Ora, se sacrifico o ser para apenas estar, acabo me desintegrando (essencial e essência) até a pulverização total. (...) Acho que eu seria mais útil se estudasse medicina (...). Uma psiquiatra maravilhosa. O chato é que quando leio um livro sobre doenças mentais, descubro em mim os sintomas de quase todas, uma psiquiatra por dentro demais da loucura.” 
A que menos dei atenção foi Lia, a revolucionária, devido ao lado mais madura e ao mesmo tempo inconsequente.

Tem livros que são desconfortáveis de ler e este é mais um que o desafio me fez ir em frente no lugar de fechar e pensar: “chega, já deu!”, e isso geralmente só acontece quando os personagens tem uma carga emocional muito pesada e que me permite compará-los com a minha própria, quem não acha isso desconfortável?! 
Para mim essa parte psicológica é pior do que as descrições de tortura física que a autora faz. Mais, levando em consideração a história achei o enredo em si muito bom, mais o final eu não gostei, achei que ficou meio pendente, como se faltasse algo ali, ou talvez eu não tenha percebido que a grandeza da autora está realmente nisso, em mostrar a realidade das coisas ao invés de um simples "felizes para sempre".



Sinopse:
Num pensionato de freiras paulistano, em 1973, três jovens universitárias começam sua vida adulta de maneiras bem diversas. A rica Lorena, filha de família burguesa, nutre veleidades artísticas e literárias. Namora um homem casado, mas permanece virgem. A drogada Ana Clara, linda como uma modelo, divide-se entre o noivo rico e o amante traficante. Lia, por fim, milita num grupo da esquerda armada e sofre pelo namorado preso.
As meninas colhe essas três criaturas em pleno movimento, num momento de impasse em suas vidas. Transitando com notável desenvoltura da primeira pessoa narrativa para a terceira, assumindo ora o ponto de vista de uma ora de outra das protagonistas, Lygia Fagundes Telles constrói um romance pulsante e polifônico, que capta como poucos o espírito daquela época conturbada e de vertiginosas transformações, sobretudo comportamentais.
Obra de grande coragem na época de seu lançamento (1973), por descrever uma sessão de tortura numa época em que o assunto era rigorosamente proibido, As meninas acabou por se tornar, ao longo do tempo, um dos livros mais aplaudidos pela crítica e também um dos mais populares entre os leitores da autora.